American Horror Story - Roanoke
- AA
- 30 de nov. de 2016
- 3 min de leitura

Olá olá!
Começo desde já por informar que * este comentário contém spoilers * .
Comecei a ver American Horror Story no verão de 2012 quando soube que Adam Levine, o vocalista da minha banda favorita, ia entrar na segunda temporada. Quis ver a primeira por não saber que a série não tem continuidade de uma temporada para outra.
Vi a primeira temporada numa semana e desde então tenho acompanhado a série assiduamente.
A ordem das temporadas coincide com a ordem pela qual as classifico (a primeira a que mais gosto até à quinta que foi um grande esforço não deixar de ver). A quarta temporada foi má mas a quinta só vi por obrigação, por ainda me lembrar de quão boas foram as duas primeiras que, quando as vi, eram o episódio que mais antecipava da semana.
Já pensando em desistir, só comecei a ver a sexta por nostalgia, pela incerteza de que um milagre ocorresse e que pudesse voltar a ser uma boa história. Só que estivesse ao nível da terceira temporada, que nem foi grande coisa, já era bom.
Mas esta última temporada foi uma surpresa, esta está ao mesmo nível da primeira e neste momento a única coisa que mantém Murder House no topo do pódio é o facto de o meu actor favorito, nesta série, só entrar em dois episódios de Roanoke.
Esse mesmo actor é um dos meus favoritos da actualidade. Evan Peters é a razão para ter continuado a ver a série mesmo depois do fiasco que foram a Freak Show e Hotel. Eu gostei bastante da personagem de Mr. March mas nos episódios que ele não aparecia (que foram demasiados) era quase um sofrimento físico ver até ao fim. A meio passei a procurar saber antes de ver o episódio se ele aparecia e quando não, guardava o episódio para ver seguido do que ele aparecesse.
Gosto muito deste tema, tal como do primeiro, porque são os que mais se aproximam da realidade em que vivemos. Nas outras temporadas, a realidade e das temporadas que aconteciam no passado afastaram-me mais da plot, no entanto não foi isso que fez com que não gostasse das histórias, Asylum ocupa o terceiro lugar das narrativas que mais gostei.
O facto deste tema ser uma desconstrução da própria série, em que temos a parte encenada e a parte de reality show, foi o que mais gostei porque veio ao encontro da minha curiosidade em saber como é o ambiente atrás das câmaras.
Mesmo que alguns pormenores das filmagens não sejam completamente credíveis a envolvência e o ritmo da história desculpa isso. Em 10 episódios, conseguiram deixar-me a pensar “o que mais podem ter para contar” duas vezes, no final do episódio 5 e no final do episódio 9.
A Lana Winters foi um excelente e inesperado presente. Pela primeira vez nesta série, existe uma ligação entre duas temporadas diferentes.
No final, quando pensamos que depois de dois massacres a lição foi aprendida temos mais uma prova que a humanidade não parece ser capaz de aprender com os erros e voltamos a ver uma segunda equipa de filmagens na casa durante a Lua de Sangue.
Concluindo qualquer história de terror tem o cliché de haver um sobrevivente e esta, apesar de não ser excepção, pelo menos dá-nos uma sobrevivente que quase não é considerada personagem na história pelo facto de que foi mais um factor do que um interveniente.
Mesmo que esta ultima temporada tenha sido muito melhor que as duas anteriores não sei se será o suficiente para me levar a ver a próxima temporada. Dependerá muito do tema e dos atores que entrarem pois dos meus 2 actores favoritos da série Jessica Lange já terminou a sua ligação à série e Evan Peters aparece cada vez menos.
Numa escala de 0 a 10 dou 8 pontos a esta sexta temporada.

Há por aqui mais adeptos da série? E se há qual é a vossa opinião sobre a escolha dos temas?
[AA]
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