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Sherlock - 4ª Temporada

  • AA
  • 20 de jan. de 2017
  • 3 min de leitura

* Este comentário contem spoilers *

Sim!! Eu confesso!! Pertenço àquele grupo de fãs que sofrem o mais agonizante método de tortura que os fãs de séries pode sequer sonhar. Eu sou fã de Sherlock (a série da BBC) desde o primeiro episódio (julho de 2010) e desde esse mesmo dia que sofro porque esta série, que é na minha opinião das melhores do mundo e a melhor série britânica, até pode ter mais de uma hora por episódio mas isso de pouco consola quando cada temporada tem apenas 3 episódios e espaços de (pelo menos) 2 anos entre temporadas.

Ah o sentimento doce das semanas que antecedem as estreias do primeiro episódio de cada temporada que é ao mesmo tempo um gosto amargo porque se está quase a começar quer dizer que rapidamente se aproxima mais uma espera de 2 anos para voltar a entrar no maravilhoso cérebro do melhor Sherlock Holmes da actualidade (o meu pessimismo perseguir-me-á toda a vida).

Conheci Benedict Cumberbatch em Expiação, facto que me esqueço com facilidade porque nem me lembro muito bem dele nesse filme, foi em Sherlock que se construíram as bases do meu gosto por este actor. Desde então tenho seguido a sua carreira e ele tem mantido o lugar de um dos meus atores favoritos até hoje. Benedict, como pessoa, não transparece um ar muito sério, apesar do seu talento para transformar tudo o que quiser numa coisa assustadora, mas como Sherlock ele veste um papel de desapego da realidade do ser humano “normal” muito facilmente. É racional, pragmático, inconveniente, insensível e demasiado inteligente para o seu próprio bem.

Por outro lado, Martin Freeman (esse sim conheci através de Sherlock) é um John Watson que compensa todas as lacunas sociais de Sherlock, um médico de guerra reformado, que se guia pelo coração em vez da razão, conversador, mas nunca inconveniente, e até um pouco ingénuo.

Sherlock é sem sombra de dúvidas a série mais completa proveniente das terras de sua majestade e nesta 4ª temporada manteve esse padrão, ao qual já nos tinha habituado, trazendo o melhor vilão de todas a plot (que saudades que eu tinha de Moriarty) para dar um enredo dramático à incógnita que é o mais inteligente descendente de Mr e Mrs Holmes, Eurus Holmes! Esta irmã (que nunca sonhámos existir), que vive encarcerada numa prisão de alta segurança desde a infância, é a melhor arma que o governo tem ao seu dispor, através de Mycroft, mas também a mais instável e toda a sua envolvência na história de Sherlock parece surreal e quase fantasiosa se não nos lembrássemos das referencias que já foram feitas noutras temporadas, por exemplo, o cão que era o melhor amigo de Sherlock e o facto de Sherlock ter sido uma criança normal (com sentimentos) até um dado acontecimento.

Resumindo esta temporada, repleta de acção, enredos dissimulados e plot twists, não desiludiu e mais uma vez me encontro no inicio do espaço, de pelo menos 2 anos, de espera entre temporadas.

Esta série não merece os meus 10 pontos apenas pelo ressentimento, que sempre a acompanha no meu subconsciente, que é causado pelas longas esperas que tenho de suportar e, portanto, merece 9.5 pontos.

E se houver por aí mais algum fã de Sherlock que venha partilhar comigo como é que lida com esta interminável espera e que métodos usa para amenizar a “dor”. (Elementary nem chega a ser um penso rápido numa fractura exposta…)

[AA]

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