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A Rapariga no Comboio

  • MJ
  • 1 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura

Olá a todos!

Hoje trago-vos uma review do livro “A Rapariga no Comboio” de Paula Hawkins. Não conhecia esta autora (só a fui pesquisar após já ter comprado o livro) e confesso que, embora já tivesse vontade de ler este livro à bastante tempo, foi todo o hype à volta da adaptação cinematográfica que me fez pegar nele.

Esta será uma review sem major spoilers, será um artigo de opinião sobre “A Rapariga no Comboio” enquanto obra literária e não sobre o seu conteúdo específico – haverá também a review do filme aqui no blog, com uma análise à história e onde faremos uma comparação com o livro.

Este livro segue a vida de Rachel, uma mulher alcoólica divorciada cujo único momento de paz é a viagem diária que faz entre duas cidades londrinas, área do seu local de trabalho e da sua residência. Durante a viagem, ela fantasia sobre as pessoas que observa, sobre as suas vidas e alegrias, até ao dia em que vê algo que vai transformar os seus dias daí em diante – pensa ter testemunhado algo que pode ajudar a salvar uma vida.

Os capítulos vão-se alternando entre Rachel e Megan, uma rapariga que vive com o seu marido, numa das casas pelas quais Rachel passa todos os dias. Começamos a perceber que Megan é uma das personagens das fantasias de Rachel, e isso entusiasmava-me a tentar perceber em que momento da história é que elas se iriam cruzar e em que contexto – uma vez que a história de Mega remete a uma linha temporal diferente, um ano antes da acção que se passa com Rachel. Embora o livro comece, oficialmente, em Junho de 2015, a ação de Mega decorre em Junho de 2014 – o que faz com que a história ganhe contexto através de uma prequela simultânea à acção “presente”. Sou uma leitora relativamente fácil de agradar, e estas estratégias funcionam em mim (porque o conteúdo também me agradava) e estava sempre ansiosa para acabar aquele capítulo da Megan e começar outro para descobrir o que teria acontecido à Rachel e vice-versa.

Num momento mais parado da história, uma nova perspectiva é adicionada – Anna, actual esposa do ex-marido de Rachel passa a ter capítulos. Passamos a ter mais variedade de acções, assim como uma nova opinião sobre tudo o que se está a passar. E com isso, acrescenta-se mais um rol de desconfianças por parte do leitor - com mais abordagens, seguem-se mais pistas sobre um possível crime e, com elas, mais suspeitos que o possam ter cometido. Assim, penso que a cadência de acontecimentos foi equilibrada, não teve momentos propriamente aborrecidos, e os climax que surgiram foram colocados nos sítios certos de modo a manter a avidez pela leitura.

É um livro simples, de leitura fácil, sem vocabulário extenso ou embelezado, que nos prende pelo drama e pelo thriller, de uma forma não muito complexa mas eficaz – e é isso que se pretende deste tipo de obras, algo simples, que agarre o público e consiga tornar-se num best seller. Não é a obra mais bem escrita ou mais interessante que já li, mas os momentos em que estava a ler eram de puro entretenimento, e, por isso, cumpriu o seu papel. Além disso, ter lido este livro exclusivamente no comboio e no metro (por questões de disponibilidade) deu todo um outro encanto ao livro :)

Dou-lhe 6 estrelas!

Espero que tenham gostado!

Deixem nos comentários ou nas redes sociais o que acharam deste livro e quais gostariam de ver em review!

XOXO,

[MJ]

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