Série RTP "Ministério do Tempo" Episódio 3
- MJ
- 17 de jan. de 2017
- 3 min de leitura

Olá a todos!
Cá estou para mais uma review da série "Ministério do Tempo".
Este terceiro episódio começa com Amélia em 1894, a escrever no seu diário e a introduzir a nova aventura dos nossos agentes.
O Ministério recebe uma chamada urgente de 1940. Salazar planeia encontrar-se com Hitler em segredo, em Lisboa. A única visita Nazi de que se tem conhecimento é de quando Himmler esteve em Portugal em 1940, pois estava interessado no Santo Sudário, que se julgava estar nas catacumbas do Convento de Cristo em Tomar.
Mafalda (Filomena Cautela) contrata dois homens de 1940 para irem em missão a 2016. Um deles (João) fica doente, indo parar ao hospital com delírios sobre as portas do tempo - notícia que chega ao Ministério e os agentes Afonso, Amélia e Tiago são chamados a investigar. Descobrem assim que existe uma porta do Tempo em Tomar e que Salazar irá fazer um pacto com Hitler, que implicará a participação de Portugal na Segunda Grande Guerra. Assim, a patrulha do tempo é enviada para 1940, Ernesto e Irene para Buçaco e Formoso para vigiar as negociações nazis, e Afonso, Amélia e Tiago para Tomar.

No Convento de Cristo, Mafalda e um novo parceiro são interpelados por uns "monges". Ao chegarem, os nossos heróis infiltram-se como militares/freira e tentam procurar provas no Convento, sendo interceptados por um Nazi. Mafalda também foi feita prisioneira (traída pelo suposto parceiro) e para se safar revela o Ministério do Tempo e a porta de Tomar a Himmler - fazendo o seu ex-parceiro seja assassinado.
As tropas nazis viajam a 2016 e tomam o Ministério. Afonso de Albuquerque chega do Séc. XVI com uma patrulha de 100 homens para resgatar os funcionários do Ministério. Os nossos agentes conseguem neutralizar os inimigos, e Salvador faz um ultimato a Himmler - se não deixarem o ministério em paz, ele ordena que seja enviado um comando para o passado para impedir que os pais de Hitler se conheçam e que ele venha a existir (a sério que bastou uma chantagem?).

Himmler telefona a Hitler dizendo que a parceria com Portugal fica sem efeito. (Já agora, estava à espera de um Hitler mais novo!)
Tudo está bem quando acaba bem - e quando somos invadidos por nazis e basta umas palavras para nos livrar de uma guerra temporal.
Após a sua contribuição para com o Ministério, João é convidado a fazer parte da patrulha do tempo - proposta que rejeita, pois foi visitar o seu filho (que já é idoso e vive num lar) e decide que quer voltar para o passado e aproveitar todo o tempo que lhe resta com ele. Ao viajar a 1940, Amélia também decide procurar sobre a sua vida (pois teria 85 anos na altura) e fica desolada ao descobrir que nada se sabe da sua família e que já faleceu.
Gostei da parte história do episódio, academicamente sinto que a série se esforça para dar ao espectador o maior número de factos possíveis o que enriquece a acção. Além disso, gosto dos pequenos detalhes que vão aparecendo e que contribuem para a profundidade dos personagens - este episódio foi focado em Amélia e nas fragilidades - o fardo de carregar o segredo do Tempo, os treinos físicos como agente temporal não estão a correr bem, o facto de por vezes ter de se defrontar com uma realidade em que tecnicamente existe, mas não é ela própria.
Até agora, uma série que não está a desiludir!
Não se esqueçam, todas as terças-feiras, nova review do Ministério do Tempo!
Para quem perdeu o episódio de ontem, pode assistir em RTP Play .
XOXO,
[MJ]
Imagens: Ministério do Tempo - RTP
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